O que é o osso sesamoide?

A função dos ossos sesamóides é crucial para a biomecânica do pé. Eles ajudam a melhorar a eficiência dos músculos envolvidos na flexão plantar do hálux (dedão do pé) e contribuem para distribuir a pressão exercida sobre a articulação do metatarso durante o movimento.

A menos que você tenha estudado anatomia ou tenha sofrido uma lesão no sesamoide, é improvável que você já tenha ouvido falar do osso sesamoide antes. Os ossos sesamóides são dois ossinhos localizados na parte da frente dos pés, logo atrás do dedão ao redor do primeiro metatarso.

Se você suspeita que sofreu uma lesão em um osso sesamoide no seu pé, marque uma consulta com a Onfeet hoje mesmo. Nossa equipe de podólogos experientes trata de tudo relacionado aos pés e pode ajudar.

Onde eu encontraria o osso sesamoide?

Na verdade, há quatro ossos sesamóides comumente encontrados no corpo humano adulto. Estes incluem:

• Duas patelas (no tendão do quadríceps do joelho, também conhecido como rótula).
• Dois pisiformes (no tendão do flexor ulnar do carpo, na base de cada dedo indicador).
• Ossos sesamoides também podem se formar no tarso, no metatarso ou até mesmo na bigorna (dentro da orelha), mas isso pode variar de pessoa para pessoa.

Como os ossos sesamoides se formam?

Além dos quatro ossos sesamoides comumente encontrados nos joelhos e mãos, ossos adicionais são frequentemente formados em resposta à tensão adicional nos músculos e tendões. Eles começam como nódulos cartilaginosos, com a maioria dos ossos sesamoides passando por alguma ossificação durante a pré-puberdade e mais ossificação durante a puberdade.

Ossos sesamoides tendem a aparecer muito mais cedo em mulheres do que em homens.

A falta de formação óssea geralmente indica um atraso na puberdade. Como tal, esses ossos podem ser úteis no monitoramento da progressão da puberdade em crianças e adolescentes.

O que os ossos sesamoides realmente fazem?

Eles servem para aliviar a tensão nos músculos e tendões redistribuindo o peso e a força entre eles (protegendo assim os tendões do desgaste excessivo, da tensão e de lesões).

Os ossos sesamoides também atuam como espaçadores, alterando o ângulo de um tendão antes que ele alcance seu ponto de fixação.

Como os ossos sesamoides podem ser lesionados?

Quando falamos sobre ossos sesamoides, especificamente nos pés, há algumas maneiras pelas quais eles podem ser lesionados.

Às vezes, eles podem ser fraturados por um golpe direto ao pular. Fraturas por estresse, no entanto, são mais comuns – elas resultam de trauma repetitivo crônico durante certas atividades (como dançar ou correr longas distâncias). Os sesamoides mediais no dedão do pé são fraturados com mais frequência, mas fraturas também podem ocorrer em sesamoides nos outros dedos.

Fraturas sesamoides são às vezes confundidas com fraturas dos dedos dos pés. Isso pode ocorrer porque estender o dedo do pé e ficar na ponta dos pés pode ser doloroso. Uma maneira de saber a diferença é a localização da dor ou sensibilidade – quando uma fratura sesamoide é a culpada, a sensibilidade geralmente está localizada abaixo da cabeça do primeiro metatarso (diretamente abaixo do sesamoide), e o inchaço é mínimo.

Como as fraturas sesamoides são diagnosticadas?

Raios-X geralmente são necessários para diagnosticar uma fratura sesamoide. Como o osso é tão pequeno, pode levar algumas semanas de sintomas antes que as fraturas por estresse sejam visíveis em um raio-X. Se nenhuma fratura estiver presente inicialmente, você pode ser encaminhado para mais raios-X em 2 a 3 semanas para ter uma ideia melhor do que está acontecendo.

Como são tratadas as fraturas dos sesamóides?

Na verdade, há várias opções de tratamento disponíveis para fraturas do osso sesamoide. O repouso é muito importante e para impedir que você não coloque o peso do corpo (parcial ou completo, sobre os pés). Outros tratamentos podem incluir:

Imobilização do pé, usando gesso ou uma bota imobilizadora por três a quatro semanas, após esse período, você provavelmente mudará para um calçado firme com solado duro e palmilha acolchoada nas quatro a seis semanas seguintes.

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